Para acabar com as duvidas deste clássico, que foi, por parte dos adeptos e dirigentes benfiquistas, tão contestado, aqui segue em primeira mão, excerto de parte do relatório do observador do árbitro, o sr. Pedro Proença:
Árbitro recebe nota negativa por não assinalar penalti contra Benfica
O árbitro Pedro Proença que dirigiu o jogo entre FC Porto e SL Benfica para a 17ª Jornada da Liga foi avaliado com nota 2,4. De acordo com o relatório do observador a nota é justificada pela não marcação de uma penalidade num lance em que Lucho González foi tocado por Reyes. De acordo com o documento, o observador José Gonçalves penaliza Pedro Proença com um ponto na classificação final por não ter assinalado um penalti contra o Benfica.
"Não assinalou grande penalidade contra a equipa B [Benfica], por falta do seu jogador n.º 6 [Reyes], que, dentro da sua área de grande penalidade, rasteirou o adversário n.º 8 [Lucho González]. Caso não tivesse a falha mencionada em 2 a) a nota final seria 3,4".
Um fora-de-jogo não assinalado a Lisandro López e um cartão amarelo poupado a Sidnei foram os outros erros apontados pelo observador a Pedro Proença. O polémico penalti que permitiu a Lucho igualar o marcador não é sancionado no relatório do observador, que dá o "benefício da dúvida" ao árbitro.
"Aos 25 minutos do 2.º tempo, marcou grande penalidade contra a equipa B [Benfica], por suposta falta do jogador n.º 26 [Yebda] (...) Do local onde nos encontramos e uma vez o lance ter ocorrido no vértice mais distante da grande área, não nos foi possível vislumbrar com clareza o desenlace da jogada: se a queda é provocada por algum contacto dos pés ao nível do terreno ou em virtude do defensor ter colocado o braço à frente do tronco do adversário, impedindo/perturbando a sua progressão. Porque o árbitro se encontrava bem colocado e perto, cerca de 3/4 metros, e foi peremptório a assinalar a grande penalidade, aliado ao facto de não terem existido protestos de jogadores da equipa penalizada, que aceitaram pacificamente a decisão, com excepção do faltoso, único a esboçar contrariedade, damos-lhe o benefício da dúvida".
A nota 2,4 é, segundo o critério da escala de avaliação que varia entre 0 e 5, uma nota insatisfatória, consequência de uma grande penalidade não assinalada com influência no resultado e um cartão amarelo não exibido.
Segundo as normas e instruções para observadores, "um árbitro que não assinale uma grande penalidade e esta tenha influência no resultado a nota máxima é 2,5". A Pedro Proença ainda foi descontada uma décima pelo cartão amarelo não exibido a Sidnei.
Nesta temporada, cheia de casos de arbitragem, a avaliação de Pedro Proença está longe de ser a pior. Elmano Santos foi avaliado com 2,1 no Belenenses-Benfica, enquanto Pedro Henriques (Benfica-Nacional), Paulo Baptista (Benfica-Braga)
PS: Todas estas equipas foram prejudicadas pelas arbitragens, nos jogos contra o benfica.
Por isso, e contas feitas, a unica equipa que se pode queixar do trabalho deste sr. é o FC Porto.
Roubados, mas sempre em primeiro lugar.
Pomba